Para vencer a gravidade terrestre no momento da decolagem, Daphnis pensou em um sistema que se assemelha aos antigos dirigíveis da década de 1930. O projeto conceitual de Daphnis não especificou o tipo de gás a ser usado para inflar o balão. Nos anos 1930, usava-se o altamente volátil hidrogênio, o que causou um desastre em 1937, quando os 200 mil metros cúbicos de hidrogênio do Hindenburg transformaram o aparelho em uma enorme bola de fogo, causando a morte de 36 pessoas.
Uma vez no ar, o Ecologic Airplane teria empuxo gerado pelo conjunto de quatro turbinas. Elas funcionam da mesma forma que os motores presentes hoje em aviões de passageiros. A única diferença está na forma como essas turbinas são movidas: sai o combustível de aviação e entra em cena a energia elétrica.
De acordo com Daphnis, em sua página oficial, toda a eletricidade necessária para fazer o Ecologic Airplane voar viria de paineis solares posicionados no topo da porção inflável da aeronave. A luz do sol, convertida em eletricidade, seria armazenada em baterias e gasta conforme as necessidades do voo. Caso o projeto, um dia, torne-se realidade, o Ecologic Airplane seria um avião de passageiros que, virtualmente, não faria nenhuma emissão de poluentes.
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