Na noite do último sábado (22) o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) voltou a ser alvo dos ativistas. Dessa vez um grupo de mais ou menos 60 pessoas se reuniu em frente a casa do parlamentar na cidade de Orlândia, interior de São Paulo, a fim de protestar contra o PDC 234/11.
O projeto foi nomeado pela mídia de “cura gay” e ganhou o desprezo de boa parte da população brasileira que não teve acesso ao verdadeiro teor da proposta apresenta pelo deputado João Campos (PSDB-GO) que não trata sobre a cura para homossexuais.
A assessoria de Marco Feliciano afirmou que não havia ninguém na residência naquela noite, sentados na rua, os ativistas gritavam palavras de ordem como ‘Feliciano, o Brasil não precisa de você’, ‘Fora Feliciano, você não me representa’, ‘Não existe cura’ e ‘Sem preconceito’ entre outras.
Um dos manifestantes concedeu entrevista ao G1 dizendo que se sentiu magoado com a aprovação da proposta. “Não é fácil para os meus pais ouvir que eles têm um filho doente por causa desse projeto”, disse Jorge Morato, de 31 anos.
A verdade que a grande mídia não mostra
Assim como outras pessoas, Morato entendeu que o PDC 234/2011 afirma que o homossexualismo é doença, o que não é verdade. O projeto tenta sustar dois artigos do Conselho Federal de Psicologia, e como o autor mesmo afirmou, não diz sobre o paciente, mas sobre a liberdade do profissional de psicologia.
Vale lembrar que como presidente da Comissão de Direitos Humanos e minorias, Marco Feliciano não vota, ele apenas administra a discussão entre os demais deputados e participantes convidados.
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