Nos últimos dias a mídia se focou na Jornada Mundial da Juventude e a vinda do Papa Francisco ao Brasil. O assunto foi de grande destaque e teve diversas opiniões.
É notável a simplicidade do Papa e a sua renuncia aos luxos do Vaticano, demonstrado um perfil de sinceridade e humildade que ganhou elogios por líderes evangélicos além de admiração. Mas nem todos viram o papa Francisco por esse mesmo angulo, veja a opinião de Alexandre Haubrich
"A visita ao Brasil do monarca do Vaticano, Jorge Mario Bergoglio, começou como provavelmente vai terminar: como um grande show de entretenimento e alienação, do qual estão à frente a Igreja Católica, governo do Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro, e as grandes empresas de mídia. Como coadjuvantes, milhões de católicos e algumas empresas a começar pelo McDonalds.
Como espetáculo cultural de grande porte, a “vinda do Papa Francisco” conta no Brasil com uma assessoria de imprensa de igual tamanho: a Rede Globo é parte fundamental do show armado para tentar fazer respirar uma igreja que tem perdido milhões de fiéis na América Latina, em geral, e no Brasil, em específico. A linha editorial do Jornalismo da Globo aponta para isso, e os próprios repórteres e apresentadores se envolveram de tal forma com a pauta, já neste primeiro dia, que nada mais fizeram do que repetir banalidades acompanhadas de sorrisos bobos e deslumbrados.
Além da longa transmissão da chegada de Bergoglio e de seu passeio de carro durante a tarde, sempre permeada de banalidades que, se é verdade que despertam certo interesse do público, nada possuem de interesse público, a cobertura do Jornal Nacional, principal telejornal da emissora, foi uma enorme peça de relações públicas, com total esquecimento do que significa jornalismo. O JN narrou as mãos apertadas, os abraços e sorrisos, mostrou a emoção de religiosos, destacou os vidros abertos do “papamóvel” e, como já tem sido recorrente, a “simplicidade do Papa”. O trabalho de assessoria de imprensa deu direito até a uma longa narração de toda a agenda que Bergoglio deverá cumprir durante a semana.
Ao mesmo tempo, um tenso protesto no Rio de Janeiro levantou críticas aos gastos públicos com a vinda de Bergoglio (que devem chegar a R$ 180 milhões). No Jornal Nacional o protesto foi referido rapidamente, mas sem que fossem relatadas as motivações do ato. Simplesmente “um protesto”.
A TV Globo, utilizando-se de uma concessão pública em um espaço pretensamente jornalístico, deixou de lado a laicidade e devotou-se a celebrar a “vinda do Papa ao Brasil”. Tratou Bergoglio por “Santo Padre” e “Sua Santidade”, adotando acriticamente o discurso oficial da Igreja Católica. Fez sua parte na construção do show, e assim deverá seguir." Afirmou Alexandre.
O Papa também ganhou grade repercussão com suas opiniões
“Se uma pessoa é homossexual e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?”, disse, referindo-se ao catecismo da Igreja Católica, que “diz que os homossexuais não devem ser marginalizados por causa de o serem, mas que devem ser integrados à sociedade”.
“O problema não é ter essa orientação [homossexual]. Devemos ser irmãos. O problema é fazer lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas invejosas, lobbies políticos, lobbies maçons, tantos lobbies. Esse é o pior problema”, disse.
“Vocês veem muito escrito sobre o lobby gay. Eu ainda não vi ninguém no Vaticano com um documento de identidade a dizer que é gay”, declarou o Papa.
Na verdade, ao que parece, o papa quer agradar a todos, sendo que nem Jesus o fez. As vezes nos esquecemos que ele é também um pecador "Porque todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus; Romanos 3:23. Devemos lembrar que a JMJ é um evento onde se propaga a idolatria e tudo o que é planejado no evento não é para Jesus e sim para o Papa.
* Lembrando que esse é um artigo de Opinião.
* Lembrando que esse é um artigo de Opinião.
Tags
artigos e estudos