Chineses seriam forçados a trabalhar até 15 horas diárias, sob correntes e maus-tratos
Em outubro do ano passado, Julie Keith, [foto ao lado] uma mãe do Oregon (EUA), encontrou um dentro de um presente, de Halloween, comprado na loja K-Mart, uma carta escondida.
A carta havia sido escrita por um trabalhador chinês que, narrava um cenário de horror. Segundo a carta, o autor estava preso num campo de trabalho forçado no norte da China, trabalhando 15 horas diárias durante toda a semana e escoltado por guardas, não muito amigáveis.
“Se você comprar este produto, por favor, mande esta carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos” – leu Julie.“Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre”.
Apesar de tudo, o autor – Zhang, 47 – conseguiu sair da fábrica-prisão. Como muitos outros ex-detentos, ele descreveu o universo carcerário socialista marcado por abusos estarrecedores, espancamentos frequentes e privação de sono de prisioneiros acorrentados semanas a fio em posições doloridas.
A morte de colegas por suicídio ou doenças fazia parte do pão quotidiano.
Chen Shenchun, 55, que passou dois anos num desses campos afirmou segundo o Instituto Plínio Correa de Oliveira:
“Às vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos, colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o cheiro de carne queimada enchia a sala”, narra.
A maioria dos escravos-operários de Masanjia foi presa por causa de sua crença. Entretanto, o regime os mistura com prostitutas, dependentes químicos e ativistas políticos. A violência se concentra naqueles que se recusam a renegar sua fé.
Nem os responsáveis do campo de concentração, nem a Sears Holdings, dona da loja Kmart, quiseram atender pedidos de entrevista.
Como aconteceu com Zhang…
Da próxima vez que o leitor for comprar algum produto chinês, pense na tragédia que pode estar levando para sua casa.
Com informações de Instituto Plínio Correa de Oliveira.
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