Ao longo dos anos Hillsong mostra que não é um ministério de música qualquer, eles sabem que o que produzem se expande para o mundo inteiro e a cada álbum procuram impressionar a todos e conseguem chamar a atenção para si sempre que um novo álbum é lançado. A qualidade de suas canções é indiscutível mesmo que a levada musical venha tomando outro rumo. "Glorious Ruins" já começa com um oximoro, ou seja, seria ridículo procurarmos glória dentro dos escombros de um de ruína. Tendo como base que precisamos morrer primeiro cair em ruínas, e a vida gloriosa de Cristo apareça em nós. E é nesse pensamento que Hilsong lança o seu 22° álbum gravado ao vivo em Londres e Sidney, na versão comum com 12 faixas inéditas e aqui no Brasil lançado pela CanZion do Brasil.
Quem gosta de música bem ritmada e agitada com certeza vai gosta de "Always Will" "Será Sempre" vem com intro de 1 minuto e faixa na sequência construído por synts modernos e uma batida dance inteligente pra dar aquela atmosfera de celebração que os álbuns do Hillsong tem essa capacidade de atrair o público e na letra diz: "Onde eu vou, Você vai, e nunca me deixará, Seu amor continua me perseguindo, ele sempre está, ele sempre estará", bom demais começar o álbum com uma faixa assim. Faixas como "Closer" "Perto" e "God Who Saves" "Deus que salva" podem gerar grande afinidade com as canções modernas de adoração da atualidade.
"Glorious Ruins" "Ruínas Gloriosos", a faixa-título, uma balada/ worship com guitarra simples na intro e alguns synths atmosféricos dão uma grandiosa nesta que deve trazer a essência do projeto por levar o nome do CD, canção composta por Matt Crocker e Joel Houston, na letra temos: "Que as ruínas ganhem vida/ Na beleza do Seu nome/ Se erguendo das cinzas/ Deus sempre reina". Fala da ressurreição após tudo o que esperava na vida cair, tem um pouco a ver com a palavra em Ezequiel que Deus levantou um exército por meio dos ossos secos. "We Glorify Your Name" "Glorificamos Teu nome" é conduzida também por Reuben Morgan e escrita por ele mais Matt Maher, Chris Tomlin, Jason Ingram e Ed. É uma canção que pode ser cantada em todo o mundo. Veja "Glorious Ruins"
O que se percebe é que este é um álbum onde as letras são as mais profundas lançadas pela igreja. Como disse acima pode assustar a musicalidade que a igreja emprega no álbum, mas poderíamos aguardar algo do tipo por conta do que o grupo jovem fez com o álbum "Zion" já poderíamos aguardar algo do tipo.
No álbum encontraremos as melhores as que menos gostamos, o objetivo do álbum que é conduzir você a adoração eles conseguem tirar de letra.
Texto: Casa Gospel - edições
Israel Almeira para o Ligado no Gospel
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