Justin Bieber fez um depoimento recentemente sobre seu crescimento pessoal após abraçar a fé na qual foi criado, mas que ainda não havia vivido uma experiência de transformação.
Justin Bieber |
Logo após os ataques terroristas do Estado Islâmico em Paris, Bieber convidou o pastor e amigo Judah Smith ao palco para, com ele, fazer uma oração pelas vítimas e familiares. Esse gesto foi destacado de forma ampla pela mídia.
Nesse contexto, durante uma entrevista ao programa de rádio Zach Sang para a divulgação de seu novo álbum, “Purpose” (“Propósito”, em tradução livre), Bieber reiterou que sua nova perspectiva do Evangelho é fruto das experiências pessoais pelas quais tem passado.
“Minha mãe me criou como um cristão, mas enquanto eu fui crescendo, vi tantos tipos ‘esquisitos’ de cristãos aparecendo em meu caminho e eu pensava: ‘eu acho que não quero ser um cristão’. Eu cheguei a um ponto em que me sentia perdido, como se quisesse tentar revisitar a minha fé”, contou.
Bieber frisou que o fato de encontrar cristãos com uma conduta honesta o ajudou a mudar a visão “traumática” que tinha formado sobre o cristianismo: “Eu sei que a visão deles sobre sua fé é muito diferente da de muitos cristãos. Muitos pensam assim: ‘Eu vou fazer isso ou aquilo e Deus pode me amar. Se eu aparecer usando isto, eles vão me respeitar’. Mas Deus não é assim. Deus se baseia no amor. ‘Eu te amei primeiro, independente do que você faz e ainda que você faça aquilo, eu te amo’. Faz sentido?”, pontuou.
Dando uma nova amostra do que tem aprendido, o cantor ponderou: “Isso não quer dizer que você possa sair por aí fazendo o que quiser. É como, por exemplo, se eu amo minha namorada, eu não vou traí-la, porque eu a amo muito. Mas também não é porque eu não a traio que ela vai me amar mais. Me entende? Você desenvolve um relacionamento com Deus e o resultado é que você não quer mais fazer certas coisas. Você também não quer mais ficar julgando as pessoas. Você não quer machucar as pessoas”.
Por fim, Bieber disse ter entendido que não poderia encontrar o que precisava nas pessoas, e que somente em Deus suas necessidades mais profundas seriam contempladas: “Eu pude entender o meu valor e percebi: ‘Ei, as pessoas não estão me dando o que eu preciso!’. As pessoas estão sempre querendo alguma coisa e eu talvez eu nunca lhes diga alguma coisa realmente autêntica. Mas quando eu me sento no meu quarto, sozinho e pergunto ‘Deus, você está aí?’ eu sinto esta conexão com alguém que está acima de mim e é perfeito. Ele me compreende na alma. Eu não sei descrever”, encerrou.
Tags
NOTÍCIAS