Usando o Twitter, Feliciano disse que as ameaças contra ele e sua família, incluindo violência sexual contra suas filhas, foram feitas através de mensagens de texto, em um número que é “parlamentar”, ou seja, de uso privado para o exercício do mandato.
“Começou a patrulhagem dos petralhas e seus puxadinhos, ‘companheiros sociais’ com aquele monte de siglas, MST, CUT, LGBTT, e tutti quanti. Desde ontem, após a votação e aprovação da denúncia do impeachment, e meu SIM, meu nº de celular, WhatsApp, foi passado para esses grupos. Os deputados esquerdistas têm acesso fácil aos nossos números parlamentares e ‘vazaram’ meu número pra estes delinquentes e bandidos. Estou recebendo ameaças de linchamento e de morte. Nas mensagens, entre fotos pornográficas e memes, ainda ameaçam estuprar minhas filhas. Assim agem os que dizem lutar pela democracia e chamam o impeachment de golpe. São fascistas e canalhas, comunas que não aceitam perder o poder. Não me intimidarão. Chegou o fim da era das trevas provocada por este partido falido. Vamos até o fim. Impeachment já”, escreveu o pastor em sua rede social.
4) Estou recebendo ameaças de linchamento e de morte. Nas mensagens entre fotos pornográficas e memes, ainda ameaçam estuprar minhas filhas.— Marco Feliciano (@marcofeliciano) 18 de abril de 2016
As ameaças não são exclusivas a Feliciano. A senadora Ana Amélia (PP-RS) fez um discurso na última semana, denunciando que também recebeu ameaças de morte e perseguição em seu número privado.
“Mesmo que tenhamos posições muito divergentes, não há como se praticar a democracia na selvageria, na base do confronto físico, do derramamento de sangue. Os líderes dos movimentos pró e contra o impeachment precisam orientar suas bases para que haja uma manifestação pacífica e ordeira, pois é isso o que a sociedade brasileira espera”, afirmou a senadora.
Ainda não há detalhes sobre as investigações sobre os casos, e quem seriam os autores das ameaças.
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