André Valadão está envolvido em mais uma polêmica gospel, desta vez relacionado ao seu cachê, que surpreendeu pelo tamanho. As informações são do Midiamax.
Para a realização da Marcha Para Jesus 2015 em Mato Grosso do Sul, André recebeu mais de 300 mil reais do governo estadual, o que levou o Ministério Público de MS a instaurar um inquérito para apurar o ocorrido, depois de um pedido feito pela ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).
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André foi contratado para se apresentar em algumas cidades do interior do estado, nas marchas pra Jesus, num processo que não demandou licitação, segundo os autos da investigação. O governador Reinaldo Azambuja se defendeu dizendo que a contratação se deu em caráter “estritamente cultural”. Já a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul disse que “não há qualquer impedimento para contratação de shows gospel para eventos culturais.”
No entanto, o problema apontado por juristas é de que houve inexigibilidade de processo licitatório para a contratação, mesmo existindo muitos outros cantores e ministérios de louvor que se interessavam em participar do mesmo, mas como não houve tal seleção, foram impedidos. Não há transgressão quanto ao princípio do Estado Laico, presente na Constituição Federal de 1988, mas, no mínimo, fere-se princípios como da isonomia e impessoalidade que regem a administração pública.
André Valadão não comentou o assunto.