Gabriela Gomes revela que tentou suicídio na infância e testemunho inspirou canção de seu CD


Título do primeiro CD de Gabriela Gomes, a canção Não Vou Perder a Fé traz o testemunho real da cantora e foi escrita por Marquinhos Gomes, pai de Gabriela e produtor do disco ao lado de Tadeu Chuff. Com os versos “Hoje eu sou livre da solidão / Hoje eu sou livre da depressão / Hoje eu sou livre, eu joguei fora / Toda essa mágoa desse mundo mau”, a música foi inspirada no drama enfrentado por Gabriela Gomes na infância quando ela sofreu de depressão e até mesmo tentou o suicídio. 

“Meu pai viajava muito por causa da carreira e não contei muito com a presença dele quando era criança. Por isso, me sentia sozinha e acabei desenvolvendo depressão e síndrome de pânico. Cheguei até mesmo em tentar me matar, mas Deus me ajudou a superar esse problema e hoje minha família foi restaurada e meu pai é meu herói”, relata a cantora.

Drama parecido como esse é enfrentado por várias pessoas ao redor do mundo. Estatísticas apontam que uma pessoa comete suicídio a cada 40 segundos. Por isso, o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) iniciaram uma campanha de conscientização desde 2014, denominada Setembro Amarelo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos se essas pessoas tivessem com quem conversar.

Por isso, parte da campanha pede às pessoas que disponibilizem suas redes sociais para ajudar essas pessoas. Como forma de colaborar com a campanha, a cantora dividiu sua história em sua página no Facebook e em seu Instagram. “Eu sei o quanto isso é sério e a quantidade de pessoas que tem tirado as suas vidas tem sido muito grande. Eu me disponibilizo a ajudar pessoas SIM! Jesus me chamou para amar vidas, cuidar delas e me disponibilizar para ser benção. As minhas cicatrizes hoje servem de remédio para quem está ferido”, declara a cantora ainda fazendo um clamor à igreja. “Que sejamos seres humanos melhores, abrindo mão do nosso ‘mundinho’ e se compadecendo do próximo”.

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