Tenho que tomar uma ou mais decisões e agora?



Esse texto é dedicado àqueles que convivem, como qualquer ser humano, com algo chamado decidir e que precisam, à luz das Escrituras, saber o que fazer.

Decisões da vida

O ser humano está propenso a enfrentar situações variadas em sua vida, sejam elas no âmbito social, conjugal, político, corporativo ou mesmo no contexto eclesiástico. De uma forma ou de outra, estamos envolvidos em um aspecto que exige de nós um posicionamento, na maioria das vezes, súbito e sólido. Tomar decisões talvez seja uma das maiores dificuldades que as pessoas têm de enfrentar, principalmente quando se leva em consideração os resultados das ações realizadas hoje, já que não somos portadores, como Deus o é, da presciência.

A humanidade tem negligenciado, desde o princípio, o fato de que ela precisa assumir suas responsabilidades e, antes de qualquer coisa, saber quando e de que forma assumi-las. Essa concepção de "desde o princípio" cria-se a partir da introdução do pecado original no Éden, quando a serpente adulterou a verdade (Gn 3.4), acarretando na desestruturação e porque não dizer destruição da "família-mãe" da história.

O primeiro casal, ao agir, declarou-se independente de Deus, e na própria oração que ficou conhecida universalmente como o "Pai Nosso" vemos que a Terra não foi criada para funcionar sem o Céu (Mt 6.10). O fato é que quando o ser humano age em detrimento de suas próprias vontades, declarando-se, nesse sentido, independente de Deus, ele fraqueja, justamente porque sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5).

Como agir

 "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento; reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas." (Pv 3.5,6) 

Hoje existe um grande dilema e conflito entre ir ou não ir, dizer sim ou dizer não, agir ou manter-se neutro e tantos outros aspectos decisivos que diariamente nos rodeiam e nos fazem um conclame urgente: o da decisão. E eu gostaria de convidar o caro leitor, a orar a fim de que o Senhor o ajude em suas decisões, pois não devemos nos apoiar em nossa tão limitada percepção de vida e em nosso tão passageiro entendimento.

Antes de qualquer coisa, precisamos entender que todas as nossas ações devem glorificar o nome de Deus (1 Co 10.31), e para que conheçamos a sua vontade, devemos buscá-lo em oração, sabendo que se nos falta sabedoria, pedindo-o, Ele nos concederá (Tg 1.5). E não podemos nos esquecer de que "...se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, Ele nos ouve." (1 Jo 5.14).

Eu sempre digo às pessoas que conversam comigo que a oração tem um efeito muito grande em nós, pois ela nos aproxima de Deus e de Sua vontade. Muitas pessoas vivem suas vidas como se Deus fosse um gênio da lâmpada, procurando-o somente nos momentos que lhes apraz ou de grande fraqueza e dificuldade, só que o relacionamento que nós devemos sustentar com o nosso Deus é algo contínuo e diário. O poder de Sua influência em nossas decisões, vai de acordo com a nossa intimidade com Ele. 

Mesmo não coadunando com a postura da seguinte autora em aspectos específicos, eu gostaria que você lesse atentamente este trecho extraído do livro "Ouvindo Deus a Cada Manhã" de Joyce Meyer:

Algumas vezes me surpreendo pelo tempo que lutamos com uma situação, antes de cogitar em falar com Deus sobre ela e ouvir Sua voz. Reclamamos sobre os nossos problemas; resmungamos; murmuramos; contamos aos amigos; falamos sobre como gostaríamos que Deus fizesse alguma coisa a respeito. Pelejamos com situações em nossa mente e em nossas emoções, enquanto com frequência falhamos em aproveitar da solução mais simples que existe: oração. Mas pior do que isso, então fazemos talvez a mais ridícula das declarações conhecidas pelo homem: 'Bem, acho que tudo que posso fazer é orar', Tenho certeza que você já ouviu isto antes e talvez até mesmo dito. Todos nós já dissemos. Somos todos culpados por tratar a oração como um esforço derradeiro e dizer coisas como 'Bem, nada mais está funcionando, então talvez devêssemos orar'. Sabe o que isso me diz? Isso me fala que nós realmente não acreditamos no poder da oração como deveríamos. Carregamos fardos desnecessários - e tornamos a vida muito mais dura do que deve ser - porque não percebemos o quão poderosa é a oração. Se percebêssemos, falaríamos com Deus e ouviríamos o que Ele tem a dizer sobre tudo, mas não como último recurso, mas como primeira resposta.

A maior verdade que nós podemos afirmar com toda veemência é a de que a Palavra de Deus e a oração são elementos primordiais, de extrema importância, para que sejamos guiados em meio à escuridão.

Que Deus, em Cristo, o abençoe e o ilumine com Sua Palavra.

João Paulo, jovem membro da AD no estado de Alagoas que busca levar o Reino glorificando o nome do Pai

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