O pastor Silas Malafaia é um dos alvos da Operação Timóteo, com ações em 11 estados e no Distrito Federal. A Justiça expediu contra ele mandado de condução coercitiva - quando a pessoa é levada para depor e depois liberada.
Malafaia é suspeito de participar de lavagem de dinheiro ao receber valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. O diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Marco Antonio Valadares Moreira, e a mulher dele também foram presos pela PF.
Por meio de seu perfil na rede social Twitter, Malafaia disse que foi acordado na manhã de hoje por um telefonema que informava que a corporação havia estado em sua casa. "Estou em São Paulo e vou me apresentar", garantiu.
Em outro post, ele explicou que recebeu um cheque no valor de R$ 100 mil de um amigo também pastor. "Não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso sou ladrão?", questionou.
Ainda em seu perfil no Twitter, Malafaia disse receber ofertas de inúmeras pessoas e que declara todos os valores por meio do imposto de renda. "Quer dizer que, se alguém for bandido e me der uma oferta, sem eu saber a origem, sou bandido?".
Ao final, o pastor classificou a condução coercitiva como uma tentativa para desmoralizá-lo em meio à opinião pública. "Não poderia ter sido convidado a depor? Vergonhoso", disse. "Será que a Justiça não tem bom senso? Pra saber que eu recebi um cheque de uma pessoa e isso me torna participante de crime? Estou indignado", concluiu.
Silas publicou em seu canal no YouTube, um vídeo se defendendo das acusações:
com informações Terra; EM e Ligado no Gospel