Família de Anderson diz que a cantora Flordelis não está contribuindo com a polícia

Os filhos do pastor e da cantora gospel, Flávio dos Santos e Lucas dos Santos, são os principais suspeitos pela morte de Anderson e estão presos desde a semana passada.



Flávio dos Santos teria comprado a arma do crime, enquanto Lucas teria sido o responsável pela execução. A polícia confirmou que Flávio confessou o crime em depoimento, mas a defesa de Flordelis e dos filhos negam a autoria, e dizem que tentarão anular a confissão.

Ontem (24), a mãe e a irmã do pastor morto constituiu o advogado Angelo Maximo, que se apresentou na Delegacia de Homicídios de Niteroi para atuar como assistente da acusação. A família do pastor acredita que a cantora gospel Flordelis não está contribuindo com as investigações.

“Não está havendo participação de quem deveria contribuir com a solução do caso. Ninguém [da família de Flordelis] está contribuindo. Estou entrando como assistente de acusação e auxiliando o Ministério Público”, disse o advogado.

Ontem Flordelis foi ouvida na delegacia, e seu depoimento durou cerca de 10 horas, pois a polícia tinha muitas perguntas para a deputada federal.

A defesa da família de Flordelis disse que ela foi ouvida na condição de testemunha, mas a Polícia Civil declarou que todos os que estavam na casa no dia da morte, inclusive a deputada, estão sendo investigados.

A polícia encontrou a arma que teria sido usada no crime no quarto de Flávio dos Santos, filho do casal que está preso. Os investigadores querem descobrir se mais pessoas participaram do crime, e qual teria sido a motivação.

Na semana passada, a cantora gospel Flordelis emitiu uma nota oficial, rechaçando a ideia de que um de seus filhos tenha cometido o crime, além de negar que o pastor Anderson do Carmo a tenha traído extraconjugalmente.

Em depoimento, no entanto, um dos filhos de Flordelis afirmou que ela e a irmã colocavam remédios na comida de Anderson, e que por isso ele vinha apresentando problemas de saúde. Além disso, afirmou que não ouviu barulhos de arrombamento no dia do crime, e que o celular de Anderson do Carmo, que segue desaparecido, teria sido entregue à deputada Flordelis após o assassinato.

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